sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ezequiel - o Reino


Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne...; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus (Ezequiel 11:19-20)

Introdução : reino , aliança, mediador

Em todos os profetas
Nas palavras do próprio mediador
Em todos os apóstolos

Por quê, ainda assim, tantos acham a Bíblia contraditória ?

Lembrando um pouco sobre o reino

É um reino eterno (cósmico) e um reino futuro
É um reino terreno (Is 2:4 , Ez 25 a 32) e um reino infinito
É um reino para a glória do seu Rei (Is 43:7) – soli Deo gloria
Nem é limitado à igreja (imanente), nem só espiritual e invisível (transcendente)

Muitas teologias tentam limitar o tamanho do reino....e o poder soberano do Rei

O rei soberano

Elohim (Poderoso); Yahweh (Redentor), Adonai (Governador) , El shaddai (todo poderoso
Trono a que nada se compara (1:26-28)
Exerce sua vontade soberana sobre os seus e sobre os povos
Cumpre a sua aliança (11:17)

A soberania de Deus

O “deus” de muitos é só um homem melhorado a quem se podem comparar (Sl: 50:21-22)
Só pode ser adorado por aqueles que reconhecem e vivem de acordo com essa soberania (1 Cr 29:10-15 ; 2 Cr 20:6; Sl 47 :2,3, 7-9; Jó 23:13, 42:2; Pv 21:30)
É essencial; eterna (At 15:18); imutável (Hb 6:17; Sl 119:89; 1 Pe 1: 24-25), é eficaz na sua ação decretiva (Is 14: 24,27) ; é totalmente livre (Ap 4:11; Dn 4:35; Mt 10:29-30)

A ação soberana no tempo de Ezequiel

O castigo que vem do norte...não é pela vontade da Babilônia
A mensagem do profeta é totalmente controlada por Deus (2:2; 3:14) e ele sabe disso (1:3;8:1)
A ação soberana não se limita a seu povo (25:10,17; 28:26; 29:16)
Faz com que Ele escolha os seus salvos (5:13 => 11:17) para uma salvação espiritual (11:19-20)

Bibliografia :
Bíblia de Estudos de Genebra . Editora Cultura Cristã. 1999
Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada do Brasil. Sociedade Bíblica do Brasil. 1969
CAMPOS, Héber Carlos de. O ser de Deus e seus atributos. Editora Cultura Cristã. 1999
PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia livro por livro. Editora Vida. 1977
REVISTA EXPRESSÃO. História da Redenção parte 4. Editora Cultura Cristã.
TAYLOR, John B. Ezequiel – introdução e comentário. Mundo Cristão. 1989
van GRONINGEN, Gerard – Revelação Messiânica no Velho Testamento. Luz para o Caminho. 1995
WALTON, John H. Chronological and background charts of the Old Testament. Academie Books. 1978

terça-feira, 21 de julho de 2009

Aprendendo a ensinar - Final

9. Características das faixas etárias

Maternal
· Rápido crescimento
· Superatividade
· Aquisição de linguagem
· Baixa concentração
· Narcisista
· Ilustrações, cores, música, ritmos e tato
· Múltipla expressão
· Variação rápida
· Estimular hábitos ( oração, obediência, prática do amor cristão )


Pré Escolar
· Rápido crescimento
· Agressividade
· Exibicionismo
· Curiosidade
· Fantasia
· Influenciáveis pelo meio ambiente
· Credulidade (fé genuína)
· Movimentos
· Váriação de métodos
· Satisfazer curiosidade
· Estimulo a imaginação
· Dramatização
· Segurança
· Ensinar a orar

Primários
· Iniciação social
· Impaciência
· Distingue real x fantasia
· Maior autocontrole
· Busca de aprovação
· Valores em formação
· Espiritualmente sensíveis (podem se decepcionar)
· Treinar paciência
· Promover a expressão
· Cuidar do entendimento
· Estimular raciocínio
· Atividades de grupo
· Ensinar confiança em Deus ( o amigo )
· Testemunho

Juniores
· Espírito investigativo ( razão das coisas)
· Competitividade
· Leitura e memória
· Formação de clubes
· Lealdade
· Sentimentos disfarçados
· Brincalhões
· Jesus : salvador, herói e amigo
· Atividades ao ar livre e competitivas
· Estimular participação
· Atividades de leitura
· Certificar que entenderam
· Estimular memória
· Interesses diferentes (meninos x meninas )
· Ser líder mais que professor
· Determinar alvos
· Guiá-los a Cristo

Adolescentes
· Fase de crescimento
· Consciência do corpo
· Ansiedade e devaneios
· Rebeldia
· Formação de turmas
· Instabilidade emocional
· Mau humor
· Dúvidas espirituais
· Visão cristã da vida
· Participação
· Aceitação dos valores dos outros
· Alvos e responsabilidades
· Liderança
· Firmeza de valores ( testemunho)
· Deus como o verdadeiro alvo

Jovens
· Ápice da energia física
· Foco nas realizações
· Independência intelectual
· Idealismo
· Grandes decisões ( modo de vida)
· Sentimentos desenvolvidos
· Convicção de fé bem firmada
· Desejo de envolvimento
· Propiciar oportunidades para o serviço cristão
· Aprofundar o estudo da Bíblia
· Promover oportunidades de relacionamento
· Atuar como conselheiro, com cuidado
· Visão de vida e do mundo na perspectiva cristã

Adultos
· Maturidade em todos os aspectos
· Capacidade de discernimento
· Estabilidade e responsabilidade
· Desenvolvimento da ambição
· Sentido de vida definido
· Oportunidades para o serviço
· Atribuir responsabilidades e metas de ensino
· Reenfatizar a Bíblia como guia para a vida
· Aprofundar o estudo

10. Jesus Cristo : o professor modelo

a) Características do Mestre

Postura de servo
Acredita no que ensina
Conhecedor das escrituras
Domínio da técnica de ensino
Objetivos claros

b) Características dos alunos

Imaturos
Impulsivos
Pecadores
Hipócritas
Ignorantes
Preconceituosos
Instáveis

Você ainda acha que ruim é a sua classe ???

c) Princípios do Mestre

Verdade
Olhava para o futuro
Valorizava o contato pessoal
Usava a linguagem adequada
Se detinha no importante ( não dispersava - não deixava dispersar )
Procurava o lado bom dos indivíduos
Trabalhava a consciência ( mais do que a inteligência)
Dava liberdade de ação

d) Material de Ensino

Fontes : escrituras, natureza, cotidiano
Formas : afirmativas, concretas, incisivas, metáforas
Propósito : iniciar , esclarecer, fortalecer , repreender

e) Método de Ensino

Aulas estruturadas : começo-meio-fim
Utilização áudio-visual : objetos, locais
Dramatização
Parábolas - estudo de caso
Preleções - discursos
Cataquese
Discussão / debate

Recomendações finais

Adeque-se à classe, sem fugir do princípio básico : a Bíblia

A preparação da aula começa no fim da aula anterior

Preserve seu estilo : não existe receita de bolo

Ore sempre : Deus é que deve falar através de você

Na dúvida , consulte e siga o Mestre : Jesus Cristo

Bibliografia e recomendações

AYRES , Antonio Tadeu. Como tornar o ensino eficaz. Casa Publicadora Assembléia de Deus. Rio de Janeiro. 1994.
Leitura agradável e prática. Cuidado com o uso de silogismos.

BERKLEY , James P. Aprenda a Ensinar. Edipres. Recife 1964.

COLEMAN Jr., Lucien E. Como ensinar a Bíblia. JUERP. Rio de Janeiro. 1992.
Leitura excelente, cheia de referências bíblicas e modelos de atividades.

CRUZ , Ana Maria Andrade da. Exercícios Bíblicos para você e sua Igreja. JUERP. Rio de Janeiro. 1994.
Sempre é bom ter referências e modelos de jogos e exercícios.

FERREIRA , Júlio Andrade . Educação Cristã . Luz para o Caminho. Campinas.1987.
Noções de como montar um currículo de ED.

HENRICHSEN, Walter A. Métodos de Estudo Bíblico. Mundo Cristão. São Paulo. 1989.
Bom exercício de treinamento sobre formas diferentes de estudar a Bíblia.

OLIVETTI, Odayr . Aprimorando a Escola Dominical. Casa Editora Presbiteriana. São Paulo. 1992.
Leitura não muito leve, mas fundamental como guia para o professor.

ORR, William W. O que ensinar às crianças. Imprensa Batista Regular. São Paulo. 1986.
Bastante básico e simples, nem porisso menos útil.

PRICE , J.M. A pedagogia de Jesus. JUERP. Rio de Janeiro. 1986.
Estudo bíblico detalhado sobre Jesus como professor.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Aprendendo a ensinar - parte 2

5. Material de Ensino

a) Revista da Escola Dominical

Vantagens :
• Tem estrutura sistemática e lógica
• Facilita a preparação da aula
• Já tem atividades preparadas

Desvantagens :
• É genérica quanto ao público ( nivela por baixo )
• Facilita a acomodação do professor
• Raramente é bem escrita

Cuidados :
• A revista se adapta à classe não a classe à revista
• A aula não pode ser repetição da revista
• A revista não substitui a Bíblia

Estas observações também são válidas para livros-base

b) Criando o próprio curso

Vantagens :
• Melhor adequação às necessidades da classe
• Maior flexibilidade
• Professores aprendem a desenvolver lógica e estrutura

Desvantagens :
• Exige mais tempo para a preparação
• Maior necessidade de material de apoio
• Maior risco de “ desvios de curso “

Como desenvolver o próprio curso ?

I - Escolhendo o tema :
• Doutrinário
• Atualidades
• Personagens bíblicos
• Livros da Bíblia
• Livros sobre a Bíblia

II - Planejamento
• Duração ( nunca menos que um trimestre )
• Divisão lógica ( estrutura )
• Levantamento de fontes de apoio
• Levantamento de material ( seja conservador)


III - Escolha das fontes
• Comentários bíblicos
• Dicionários e chave bíblicos
• Livros relativos ao tema
• Fontes não religiosas

Cuidados :
• As Bíblias comentadas ( Scofield, Linguagem de hoje)
• Na dúvida consulte pessoas mais experientes sobre as fontes
• Assim como a revista, aula não é resenha de leitura

6. O Uso da Bíblia

Lembre-se :
Escola Dominical é escola de Bíblia
Professor de ED é professor de Bíblia
Nada substitui a Bíblia como matéria-prima da aula

Portanto : o professor precisa ter intimidade com a Bíblia ( não é sabê-la de cor , nem usá-la como amuleto !!! ) - o professor deve estimular que os alunos tenham a mesma intimidade .

Maneiras fundamentais de uso :

Lendo
Ouvindo
Estudando
Praticando

Maneiras acessórias de uso

Decorando
Atividades
Concursos

Cuidados :
não trocar o fundamental pelo acessório
leia na aula, mas nâo deixe que aula seja de leitura
evite a leitura a 2


7. O professor fora da sala

Nunca esqueça o duplo relacionamento :

Os alunos observam o exemplo do professor dentro e fora da sala
O professor conhece as condições de vida de seus alunos

Os 2 grandes perigos :
1. Excesso de intimidade
2. Substituir outros laços de relacionamento

Orientação extra-classe :
• Não precisa fugir dela, é só tomar cuidado
• Deve ser bíblica, não “ achismo “
• Se não tiver a resposta na hora não invente. Pesquise e não deixe de responder.

Problemas típicos do extra-classe :
• Dúvidas bíblicas fora do tema da aula ( estimule , isto significa que a Bíblia é lida )
• Situações cotidianas
• Vocação, cidadania, relacionamentos pessoais


8. Que resultados esperar ?

Valorização das pessoas ( do aluno e de sua relação com o próximo )

Transformação de vida

Conversão de almas

Prática da vida cristã

Melhoria das instituições, através da transformação das pessoas

Motivação para servir


Frustrações vão acontecer. Os resultados acontecem conforme a vontade e o tempo de Deus.

Sempre lembre que sua função é semear e cuidar das plantas. Quem dá o crescimento e colhe os frutos é Deus.

sábado, 11 de julho de 2009

Aprendendo a ensinar - parte 1

1. Introdução

Aprendendo a ensinar

Ensinar : Ajudar
Guiar
Estimular
Desenvolver

O objetivo do ensino é fazer com que o aluno saia da classe com a certeza de que está diferente em relação à hora que entrou.

Como se aprende a ensinar na Escola Dominical ?

* Orando
* Observando
* Estudando
* Ensinando

Ensinando a aprender

O que um aluno de Escola Dominical deve aprender ?

* Conhecer a Deus
* Conhecer a Bíblia
* Viver a vida cristã
* Participar da comunidade cristã

O que fugir destes pontos pode ser útil (ou não) mas não é parte dos objetivos da ED.

Como as pessoas aprendem ?

* Fazendo - não havendo prática não há aprendizado
* Observando - o exemplo sempre é mais forte que as palavras
* Estudando
* Pensando

Como se ajuda a aprender ?

* Criando situações de aprendizagem
* Desenvolvendo um processo de ensino
* Interagindo com os alunos

2. O processo de comunicação


O fator mais importante do processo de comunicação é a ADEQUAÇÃO

Ruídos mais comuns :

Ø Problemas com o código (os alunos não entendem a linguagem)
Ø Exaustão do canal (o método acaba cansando)
Ø Falta de empatia professor/aluno
Ø Despreparo do professor

Como se expressar melhor ?

Ø Prefira a simplicidade - mas não se nivele por baixo
Ø Organize as idéias - é um processo de auto-disciplina
Ø Leia muito
Ø Seja específico

Como falar ?

Ø Seja gentil
Ø Seja firme
Ø Fale a iguais

Os sons e o sentido

Ø Fale de forma audível ( mas não precisa gritar )
Ø Fale de forma clara - pronuncie bem as palavras
Ø Não esqueça do ritmo ( e do andamento : nem Largo, nem Vivace)
Ø Fale com ênfase

Varie o volume, varie o ritmo, varie a ênfase

3. Os métodos de ensino

“ O pior método de ensino é aquele que se usa o tempo todo “ (Gaines Dobbins)

A pior aplicação é usar todos os métodos na mesma aula !

Advertência : aula é aula ! Não confundir com parte devocional . A Igreja tem várias atividades devocionais para suprir esta importante necessidade.

a) Método expositivo - Narração

O mais criticado e o mais utilizado

Vantagens :
Þ Alcança um número grande de pessoas
Þ Permite mais informação em menos tempo
Þ Facilita a apresentação sistemática
( Introdução - Desenvolvimento - Conclusão )

Desvantagens :
Þ Exige preparo e habilidade oral ( risco de monotonia )
Þ Centralização no professor
Þ Dificulta interação com os alunos

b) Método Catequético - Perguntas & Respostas

Desafia os alunos e provoca o raciocínio

Vantagens :
Þ Ajuda a manter a atenção
Þ Auxilia o raciocínio e o desenvolvimento de idéias
Þ Permite monitorar a aprendizagem e a avaliar a aula

Desvantagens :
Þ Pode induzir a raciocínios errados se usado incorretamente
Þ Alunos expansivos podem monopolizar a aula
Þ Pode gerar constragimentos

Alguns cuidados a serem tomados :
Evite perguntas de SIM / NÃO
Dê tempo para a resposta
Comece genérico - continue específico em relação às pessoas
Complete as respostas quando necessário
Cuidado especial com os tímidos
Desafios : nem tão baixos que não funcionem, nem tão altos que desmotivem

c) Discussão ou Debate

Vantagens :
Þ É altamente motivador, permite a participação de todos
Þ O processo de aprendizagem é focado no grupo
Þ Resposta é resultado do trabalho de todos
Þ Desenvolve a capacidade de ouvir outros pontos-de-vista

Desvantagens :
Þ Os alunos mais extrovertidos podem monopolizar a discussão
Þ Pode acirrar preconceitos intelectuais
Þ Pode desvirtuar os objetivos da aula

d) Estudo de caso

Expõe-se um fato e discute-se uma gama de opções de solução

Vantagens :
Þ Conduz a reflexão sobre a prática cotidiana da lição
Þ Permite que os alunos confrontem-se com suas próprias atitudes
Þ Sedimenta melhor o ensino

Desvantagens :
Þ Requer capacidade e habilidade do professor para conduzir o exercício
Þ Pode provocar atitudes preconceituosas

e) Recursos auxiliares

Audio-Visuais : depois da prática , a imagem é o elemento mais forte de fixação

Abuse e use :
Lousa
Retroprojetor
Flanelógrafo
Figuras
Mapas
Bonecos
Etc...etc...etc..

Trabalhos manuais : como prática e como ilustração

Þ Cuidado : não é para matar aula

Imagem : Robert Raikes, jornalista evangélico que, na Inglaterra, a partir de 1780, começou a oferecer instrução rudimentar para crianças pobres em seu único dia livre da semana: domingo, pela manhã e à tarde, pois a maioria mesmo tendo pouca idade já trabalhava durante a semana.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Oséias - um estudo bíblico

Quem é sábio que entenda estas cousas, quem é prudente que as saiba, porque o caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão (Oséias 14:9)


Introdução

Oséias – livramento, salvação
Beeri = Bera (1 Cr 5:6) ? Se sim, confirma a origem do profeta (Israel)
Contexto : Israel - país rico, sensação de segurança de fronteiras, totalmente idólatra, corrupção e injustiça generalizada

Divisão para Estudo

a) A vida do profeta como metáfora
b) Infidelidade e juízo
c) Restauração dos arrependidos
d) A profecia de Oséias e a nossa relação com Deus

Tema : o amor de Deus por Israel (Os 2:14-16; 6:1-4; 11:1-4,8-9; 14:4-8) => o amor de Deus por nós (Ef 2:1-10)

A vida do profeta como metáfora

“Vai e toma...” : ato indecoroso ? de quem é a infidelidade ? e se fosse hoje ?

a) Jezreel (Deus espalhará) : 1 Rs 21:1,19,23 – rei de Israel (Jeroboão II é da dinastia de Jeú)
b) Lo Ruama (Desfavorecida) : nação pronta para o juízo
c) Lo Ami (Não meu povo) : quem abandona quem ?

Promessa de benção => promessa messiânica

O Deus fiel de um povo infiel

Pecado de Israel é maior que o pecado das nações gentias
Castigo por adultério é a morte
Israel (esposa infiel) : confunde-se sobre a origem do seu sustento (2:8 / Jr 44:17-18)
Castigo severo antes da restauração – mediante resgate
Sem rei, sem sacerdotes, sem ídolos => muitos dias, últimos dias)

Indiciamento e condenação

a) A culpa de todo povo – rejeição do conhecimento de Deus (Rm 1:28-31)

b) Culpa dos sacerdotes : vox populi não é vox Dei

c) Castigo será para todos

d) Culto imoral – a vaidade (Aven) no lugar de Deus (´El)

e) Sacerdotes e príncipes : rejeitam advertências (orgulho nas riquezas, acordos com vizinhos, culto a ídolos e ofertas hipócritas a Deus)
ð Deus os rejeitará na aflição

f) Rejeição à cura : idolatria, a fonte de todos os pecados
O pão de duas faces
A pomba tola

g) Soa o alarme do castigo : sem refúgio nos vizinhos (Nm 23:9)

i. Morte da Alegria
ii. Exílio
iii. Perda do discernimento espiritual
iv. Encolhimento da nação
v. Rejeição de Deus

Quanto maior a riqueza maior a idolatria => maior será a destruição

h) O amor imutável de Deus , que repreende a quem ama

i) O exemplo de Jacó e a ganância de Efraim
Jacó sempre buscou a Deus
Efraim (o mercador = Canaã) sempre confiou na sua força
Palavras...visões...parábolas (similes)

j) A tua ruína vem de ti – o salário do pecado é a morte

Conversão e restauração

a) De volta à metáfora do casamento de Oséias
b) Converta-se....arrependa-se...confie em Deus
c) Deus cura...purifica....sustenta.

Aplicação para nós como crentes

a) Conceito messiânico : pouco aplicável à primeira vinda – mas enfatiza o rei dos últimos tempos como descendente de Davi

b) Plano de Deus : a história de Oséias é a história de Israel é a nossa história

c) Conceito escatológico : restauração total e reunião das 12 tribos sob o reino do Messias

d) Nós somos Israel
i. Pecadores, resgatados, reconciliados e restaurados
ii. Muitas vezes auto-confiantes e distantes de Deus
iii. Não podemos ficar surdos à repreensão e à chamada à conversão.

Bibliografia :

Bíblia de Estudos de Genebra . Editora Cultura Cristã. 1999
Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada do Brasil. Sociedade Bíblica do Brasil. 1969
DAVIS, John D. Diccionario da Bíblia. Centro Brasileiro de Publicidade. 1928
FEINBERG, Charles L - Os profetas menores. Editora Vida. 1988
Mapas, Gráficos, Cronologias e Ilustrações. Editora Cultura Cristã. 1999
METZGER, Bruce M & COOGAN, Michael D. The Oxford Companion to the Bible. Oxford Press. 1993
PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia livro por livro. Editora Vida. 1977
PFEIFFER Charles.F. & HARRISON, Everett.F. – Comentário Bíblico Moody Vol 3. Imprensa Batista Regular. 1990
REVISTA EXPRESSÃO. História da Redenção parte 3. Editora Cultura Cristã.
van GRONINGEN, Gerard – Revelação Messiânica no Velho Testamento. Luz para o Caminho. 1995
WALTON, John H. Chronological and background charts of the Old Testament. Academie Books. 1978