quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Filipenses - parte 1

1. Por quê Filipenses ?

a) A busca da felicidade:
Þ Drogas legais e ilegais
Þ Superatividade e ocupação dos espaços da mente
Þ Consumo de auto-ajuda

b) Por quê não funcionam:
Þ Efeitos passageiros
Þ Escapar da realidade não é a mesma coisa que enfrentá-la
Þ Não resolve o problema principal : pecado
Þ A paz verdadeira só é encontrada na reconciliação com Deus

2. Colonia Julia Augusta Victrix Philippensium :
Þ Crenides : conquistada por Felipe II ( pai de Alexandre, o Grande) – 340 a.C. (?)
Þ 146 a.C. : província romana da Macedônia
Þ 42 a.C. : Batalha de Filipos ( Brutus & Cássio x Otávio & Antonio )
Þ 27 a.C. : Otávio Imperador “exila” ex-Antonistas - colônia romana
Þ Via Egnatia : rota comercial do Oriente ->Roma ( Neápolis-Brindisi-Via Appia)

a) Guarda pretoriana
b) Casa de César
c) Culto ao Imperador – perseguição
d) Maneira digna do Evangelho + importante que a cidadania
e) Praetores duumviri – comandantes civis que reportavam diretamente a Roma

3. A Igreja de Filipos : At 16

a) Passa à Macedônia e ajuda-nos
b) Neápolis – cerca de 15 km de Filipos
c) Lídia & as mulheres no Rio Gangites
d) A jovem possessa ( “piton” – adivinhadora /serpente)
e) A conversão do carcereiro
f) A retratação dos pretores

4. A carta da alegria

a) Paulo na prisão em Roma : 61-63 d.C
b) Agradecer ofertas
c) Responder às notícias
d) Promover a alegria

5. Prefácio

a) Paulo & Timóteo
b) Servos de Cristo Jesus
c) A todos...inclusive
d) Graça e paz

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Maria Lúcia Almeida Ferreira



Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. II Tm 4:7

Quando a Maria Lúcia chegou na Igreja Presbiteriana da Pompéia, um pouco depois de mim, ela já veio mostrando que tipo de pessoa que era. Não esperou se adaptar à igreja foi logo arranjando trabalho para fazer.

Aproveitando a idade das filhas, na época, ela foi trabalhar com os adolescentes. Foi um sucesso. Nunca a UPA tinha sido tão forte e atuante. Nunca mais foi igual aquela da época da tia Malu.

Não eram poucos os seus dons, mas certamente ela se destacava em duas coisas: música e gente, o que revelava claramente a forma como vivia para Deus. Com a música fazia a sua ligação vertical, através do louvor. Com as pessoas, a sua relação horizontal de amor aos que precisavam dela.

Conheço poucas pessoas que demonstrem tão explicitamente o cumprimento dos mandamentos de amar a Deus e ao próximo. No caso da Maria Lúcia era algo que realizava sem nenhum esforço, fazia parte da sua natureza.

Ficamos amigos pela música. Era um prazer louvar a Deus junto com ela. Fazíamos prelúdios no piano a 4 mãos (um deles era tocar o hino nacional na semana da pátria), compartilhamos as nossas partituras para piano e órgão e não poucas vezes tocamos juntos para acompanhar a congregação.

Aliás, essa deve ter sido um dos poucos pontos que tinhamos discordâncias. Até hoje eu piso fundo no acelerador e mantenho o andamento acima do necessário (aprendi com a Maria Júlia a tocar mais rápido do que devia, pois a congregação sempre vai arrastar e, no fim, chegamos no andamento certo). Ela preferia ir com mais calma, ela se preocupava que algumas pessoas não conseguiriam cantar naquela velocidade.

Cantei no coral com ela regendo. Toquei para o coral com ela regendo. Ela tocou comigo regendo. E também cantou comigo regendo (excelente contralto, por sinal). Além disso sempre me ajudou quando eu regia o conjunto masculino, me chamando a atenção de falhas que eu não percebia (eu regia e cantava ao mesmo tempo).

Quando eu estava no piano, ela costumava chegar no fim do culto e cantar comigo algum hino.

Ela nunca perdeu a esperança de reativar o coral. Tenho certeza que ficou feliz quando a Marlene assumiu essas incumbência.

Eu também tive a oportunidade de ser alvo dos seus cuidados no ministério de visitação. Especialmente quando o Samuel nasceu e ficou um tempo na UTI e, meses depois, quando foi operado do coração. Nem sempre ela pode vir aqui em casa, mas me ligava todas as semanas para ter notícias e me dar uma força.

Não foram poucas as pessoas que testemunharam a importância desse trabalho dela nas suas vidas. Ele fez a diferença.

Nessa semana, a dona Maria Lúcia foi se encontrar com o Criador. Tenho certeza absoluta que está muito melhor do que todos nós. Está ao lado daquele a quem ela dedicou a sua vida. Um dia estaremos lá juntos cantando de novo (será que o céu tem piano para tocarmos juntos de novo?)

Enquanto esse dia não chega, eu vou sentir muita falta dela.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ezequiel - A restauração

...acaso poderão reviver estes ossos ? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes.” (Ez 37:3b)


Perdidos para sempre ?

No Egito gemiam : Ex 2:24
No exílio choravam : Sl 137:1
Mas não é essa a nossa (falta de) esperança : Jr 43:6-7 e Jd 24

Deus é Senhor e fiel à Sua aliança

Na disciplina e na restauração

A restauração é obra exclusiva de Deus (34:11; 36:16-37)

Aponta para um futuro glorioso

i. reunirá os santos : 39:25-28
ii. derramará o Espírito : 39:29
iii. Dará novo céu e nova terra : 40 a 48 x Ap 21-22

Yahweh- Shammah

A aliança não tem fim

i. Deus não planeja conforme a história se desenrola
ii. Deus é imutável – suas promessas também : 36:28; 37:26-28

Nas suas promessas somos mais que vitoriosos : Rm 8:31-39

Muitos esforços têm sido realizados pela ingenuidade humana, mediante doutrinas claramente errôneas ou aparentemente plausíveis, a fim de retirar de Deus a glória da obra de regeneração e levar o homem a reivindicar esta realização para si mesmo ou, pelo menos, a compartilhar da honra.

No entanto, a origem da regeneração se encontra somente na livre e soberana graça do todo-poderoso poder de Deus. A regeneração é uma obra totalmente divina; a glória, portanto, tem de pertencer e pertencerá para sempre a Deus : "Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1.13).

Bibliografia :
Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada do Brasil. Sociedade Bíblica do Brasil. 1969
Bíblia de Estudos de Genebra . Editora Cultura Cristã. 1999
PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia livro por livro. Editora Vida. 1977
REVISTA EXPRESSÃO. História da Redenção parte 4. Editora Cultura Cristã.
TAYLOR, John B. Ezequiel – introdução e comentário. Mundo Cristão. 1989
van GRONINGEN, Gerard – Criação e Consumação. Editora Cultura Cristã. 2002
van GRONINGEN, Gerard – Revelação Messiânica no Velho Testamento. Luz para o Caminho. 1995

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ezequiel: a aliança e o mediador

Far-vos-ei passar por baixo do meu cajado, e vos sujeitarei à disciplina da minha aliança (Ez 20:37)

O que é um pacto ?

Contrato firmado entre duas partes
A aliança de Deus não é um pacto entre iguais
Uma das partes não tem capacidade para executá-lo

A história do pacto

Adão : pacto de uma única regra (Gn 2:17; Rm 5:12-21)
Abraão : não é um novo pacto (Hb 11:7)
O pacto do Sinai : formalização de um pacto espiritual pré-existente (Gl 3:24, Rm 10:4)
O cumprimento da lei salva ? Rm 9:14-16
O homem natural não cumpre a lei – Rm 10:2-3

Não seria fácil para Israel cumprir o pacto que lhe foi oferecido gratuitamente ? Rm 10:16-21

Características do pacto

É Deus que busca o homem
Deus requer santidade
Deus promete benção e maldição (Sl 37 e 73)
Deus nos faz herdeiros – mas para o Seu serviço
Somos abençoados e abençoadores

O alerta de Ezequiel (Ez 20)

A aliança está debaixo da disciplina de Deus (20:37)
Israel não cumpriu sua parte no pacto (14:7-8)
Deus não abandona a Sua aliança (18:30-32)

O mediador da aliança

Os agentes do pacto renegaram-no (sacerdotes, profetas, reis....)
Necessidade de um intermediário com as duas naturezas
É Deus quem oferece o pacto, e a justificação através do Seu mediador (17:22-24; 21:25-27)
As funções do mediador (Hb 1:1-4)
i. Profeta : trazendo a revelação de Deus
ii. Sacerdote e sacrifício para a justificação (Hb 7:23-28)
iii. Rei : tão soberano quanto o pai (Jo 14:15)

Bibliografia :
Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada do Brasil. Sociedade Bíblica do Brasil. 1969
CAMPOS, Héber Carlos de. As duas naturezas do Redentor. Cultura Cristã. 2004
PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia livro por livro. Editora Vida. 1977
REVISTA EXPRESSÃO. História da Redenção parte 4. Editora Cultura Cristã.
TAYLOR, John B. Ezequiel – introdução e comentário. Mundo Cristão. 1989
van GRONINGEN, Gerard – Revelação Messiânica no Velho Testamento. Luz para o Caminho. 1995
http://www.monergismo.com/