Um ditado antigo diz que pimenta nos olhos dos outros é refresco. Sempre é muito fácil para nós olharmos o que acontece à nossa volta.
E sempre tão difícil reparar no que acontece dentro de nós mesmos.
Não poucas vezes ouço pessoas reclamando das outras, na igreja isso não é uma exceção. Fulano isso, beltrano aquilo, siclano então, nem te conto o que ele fez (e, claro, sempre acabam contando)
O ser humano se acha, por princípio irreprensível, justo e genial, o que atrapalha o bom andamento do mundo sempre são os outros (nesse aspecto somos todos muito sartrianos, o filósofo francês que declara que "o inferno são os outros").
Jesus, profundo conhecedor da natureza humana não deixou de falar desse assunto no seu longo sermão da montanha. E não usa palavras leves e suaves. Define como hipocrisia essa nossa mania de achar que quem está sempre errado é o nosso próximo.
Reconhecer os próprios erros é um exercício muito dolorido pois implica em humilhação, produto que está fora de estoque, especialmente depois do surgimento dos livros de auto ajuda que nos fazem acreditar que somos, individualmente, o ápice da criação.
O mundo nos estimula a buscar sempre os primeiros assentos. A exigir um lugar à direita do Pai. A exigir adiantado a nossa parte na herança celestial, de preferência em espécie.
Enquanto não pararmos diante de um espelho e reconhecermos quão ínfimos nós somos, quanto somos carentes da graça e da misericórdia, quanto somos pecadores (nisso sim, somos os maiorais), continuaremos a viver em busca de soluções que ardam nos olhos dos outros e que não nos dêem trabalho nenhum.
A Bíblia toda deixa claro, desde os primórdios, que esse modelo não funcionou, não funciona e não vai funcionar nunca.
Quer julgar alguém? Julgue-se a si próprio. Depois disso, tenho certeza que não vai mais buscar os erros dos outros.
E vai viver muito melhor consigo mesmo e com Deus.
E sempre tão difícil reparar no que acontece dentro de nós mesmos.
Não poucas vezes ouço pessoas reclamando das outras, na igreja isso não é uma exceção. Fulano isso, beltrano aquilo, siclano então, nem te conto o que ele fez (e, claro, sempre acabam contando)
O ser humano se acha, por princípio irreprensível, justo e genial, o que atrapalha o bom andamento do mundo sempre são os outros (nesse aspecto somos todos muito sartrianos, o filósofo francês que declara que "o inferno são os outros").
Jesus, profundo conhecedor da natureza humana não deixou de falar desse assunto no seu longo sermão da montanha. E não usa palavras leves e suaves. Define como hipocrisia essa nossa mania de achar que quem está sempre errado é o nosso próximo.
Reconhecer os próprios erros é um exercício muito dolorido pois implica em humilhação, produto que está fora de estoque, especialmente depois do surgimento dos livros de auto ajuda que nos fazem acreditar que somos, individualmente, o ápice da criação.
O mundo nos estimula a buscar sempre os primeiros assentos. A exigir um lugar à direita do Pai. A exigir adiantado a nossa parte na herança celestial, de preferência em espécie.
Enquanto não pararmos diante de um espelho e reconhecermos quão ínfimos nós somos, quanto somos carentes da graça e da misericórdia, quanto somos pecadores (nisso sim, somos os maiorais), continuaremos a viver em busca de soluções que ardam nos olhos dos outros e que não nos dêem trabalho nenhum.
A Bíblia toda deixa claro, desde os primórdios, que esse modelo não funcionou, não funciona e não vai funcionar nunca.
Quer julgar alguém? Julgue-se a si próprio. Depois disso, tenho certeza que não vai mais buscar os erros dos outros.
E vai viver muito melhor consigo mesmo e com Deus.
Um comentário:
No fim, ou no começo de uma nova era, todos nos iremos reconhecer nossas injustiças bem como seremos indulgentes com quem nos injustiçou. Salvo engano.
Postar um comentário