Discípulo é aquele que segue outrem em suas idéias, atitudes, posições ideológicas e determinações existenciais. Para isso fomos chamados por Cristo, para andarmos de acordo com a sua vontade. Mas como é que passamos a ser efetivamente discípulos de Jesus ?
O Senhor da escolha
Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Mt 4:19
Étienne de la Boétie, filósofo francês do séc XVI, cuja obra mais famosa foi o "Discurso da Servidão voluntária". O título parece ser uma contradição do termo servidão voluntária, pois como se pode servir de forma voluntária, sacrificando a própria liberdade de espontânea vontade? Isso parece próprio da natureza humana que deseja e precisa de líderes e de referências. O grande problema reside justamente na escolha de quem seguir e servir. Já houve um tempo que muitos seguiam lideranças políticas das mais diversas cores. A desilusão com os políticos levou as pessoas a seguir outros ídolos. Músicos, artistas de televisão, autores de livros de auto-ajuda e até economistas. Hoje muitos seguem líderes que se auto intitulam donos das revelações divinas.
Diferentemente dessas pessoas que escolhem a quem seguir, Cristo escolheu pessoalmente quem seriam aqueles que Ele queria que o seguissem. De acordo com os Seus próprios critérios escolheu e chamou pessoas simples e incultas. E nenhum deles resistiu a esse chamado, pelo contrário, lemos que os pescadores abandonaram imediatamente suas tarefas para seguir o Mestre. Foram tocados em seus corações e foram atrás daquele que passaria a ser o Senhor das suas vidas.
Autoridade, não riquezas
Nada leveis para o caminho, nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. Lc 9:3
Ser discípulo de Jesus não é ser contratado como direto de multinacional. Não ganhamos nenhum benefício pecuniário (ainda que muitos se achem no direito de enriquecer às custas do rebanho)
Os discípulos de Jesus passaram por um treinamento super intensivo durante cerca de 3 anos. Não poderiam ter professor melhor que esse. Mas, mesmo antes de concluírem sua formação, foram enviados para o trabalho e, para tanto receberam poder para executar a obra que Deus esperava deles. Não existe formação que possa ser efetiva sem autoridade para exercê-la.
Muitos acreditam que só a preparação formal seja suficiente para fazerem o que bem entendem. Isso não é verdade no mundo. Muito menos na obra de Deus. A preparação pode vir através dos livros e dos homens, mas a autoridade é algo que se conquista ou que se recebe por outorga de quem a detém. No caso do trabalho cristão, essa autoridade só pode ser concedida por Deus. Senhor de todas as coisas.
O Senhor da escolha
Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Mt 4:19
Étienne de la Boétie, filósofo francês do séc XVI, cuja obra mais famosa foi o "Discurso da Servidão voluntária". O título parece ser uma contradição do termo servidão voluntária, pois como se pode servir de forma voluntária, sacrificando a própria liberdade de espontânea vontade? Isso parece próprio da natureza humana que deseja e precisa de líderes e de referências. O grande problema reside justamente na escolha de quem seguir e servir. Já houve um tempo que muitos seguiam lideranças políticas das mais diversas cores. A desilusão com os políticos levou as pessoas a seguir outros ídolos. Músicos, artistas de televisão, autores de livros de auto-ajuda e até economistas. Hoje muitos seguem líderes que se auto intitulam donos das revelações divinas.
Diferentemente dessas pessoas que escolhem a quem seguir, Cristo escolheu pessoalmente quem seriam aqueles que Ele queria que o seguissem. De acordo com os Seus próprios critérios escolheu e chamou pessoas simples e incultas. E nenhum deles resistiu a esse chamado, pelo contrário, lemos que os pescadores abandonaram imediatamente suas tarefas para seguir o Mestre. Foram tocados em seus corações e foram atrás daquele que passaria a ser o Senhor das suas vidas.
Autoridade, não riquezas
Nada leveis para o caminho, nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. Lc 9:3
Ser discípulo de Jesus não é ser contratado como direto de multinacional. Não ganhamos nenhum benefício pecuniário (ainda que muitos se achem no direito de enriquecer às custas do rebanho)
Os discípulos de Jesus passaram por um treinamento super intensivo durante cerca de 3 anos. Não poderiam ter professor melhor que esse. Mas, mesmo antes de concluírem sua formação, foram enviados para o trabalho e, para tanto receberam poder para executar a obra que Deus esperava deles. Não existe formação que possa ser efetiva sem autoridade para exercê-la.
Muitos acreditam que só a preparação formal seja suficiente para fazerem o que bem entendem. Isso não é verdade no mundo. Muito menos na obra de Deus. A preparação pode vir através dos livros e dos homens, mas a autoridade é algo que se conquista ou que se recebe por outorga de quem a detém. No caso do trabalho cristão, essa autoridade só pode ser concedida por Deus. Senhor de todas as coisas.
(Continua amanhã)
Publicado originalmente em formato reduzido no boletim da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo em Dezembro de 2008
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