sexta-feira, 24 de abril de 2009

Providência - Introdução

Salmos 73 – Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo. Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos. Para eles não há preocupações, o seu corpo é sadio e nédio. Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros homens. Daí, a soberba que os cinge como um colar e a violência que os envolve como manto. Os olhos saltam-lhes da gordura; do coração brotam-lhes fantasias. Motejam e falam maliciosamente; da opressão falam com altivez. Contra os céus desandam a boca e a sua língua percorre a terra. Por isso, o seu povo se volta para eles e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos. E diz: Como sabe Deus? Acaso, há conhecimento no Altíssimo? Eis que são estes os ímpios; e, sempre tranqüilos, aumentam suas riquezas. Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência. Pois de contínuo sou afligido e cada manhã castigado. Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de Teus filhos. Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles.

Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição. Como ficam de súbito assolados, totalmente aniquilados de terror! Como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles. Quando o coração se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à Tua presença. Todavia, estou sempre contigo, Tu me seguras pela minha mão direta. Tu me guias com o Teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre. Os que se afastam de Ti, eis que perecem; Tu destróis todos os que são infiéis para contigo. Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, par proclamar todos os Seus feitos.

E aí começa a história da providência. Chega nesse mundo em que estamos e o salmista, como nós em muitos momentos, fala assim: “Eu comecei a olhar o mundo, e todo o mundo que está longe de Deus está se dando bem, vive na riqueza, na opulência, fala mal de todas as coisas”. Ele mesmo ficou sentado pensando: por que eu não faço a mesma coisa? O salmista vai contando esta história e achando que está tudo perdido, até que ele entrou na Casa de Deus e atinou com o destino dos ímpios (v.17). A respeito desse destino de um e de outros, não só no futuro que a gente não sabe quando vai chegar, mas no nosso presente, tratamos da doutrina da providência.

O que quer dizer Providência? Aquele que lha antes para alguma coisa. Na nossa linguagem mais corrente, providência ou prover é a mesma coisa que suprir; é aquele que cuida. A partir de agora vamos estudar o que Deus fez, a partir do momento em que Ele conclui a criação. Por quê? Porque a criação é uma obra acabada, encerrada. Há quem diga que a providência é a criação continuada. Não. Ela não é a criação continuada. A criação já foi feita, a partir daí é o cuidado que Deus tem com a Sua criação. Providência é a manutenção e o cuidado de Deus. Estudaremos a partir de três princípios importantes. Só poderemos entender a Doutrina da Providência se estivermos de acordo:

1 – Deus existe.
2 – Deus é uma Pessoa, tem vontade própria e por isso planeja de acordo com o Seu querer.
3 – Deus efetivamente faz.

A Doutrina da Providência, nos últimos dois séculos, aos poucos foi sendo abandonada pela Igreja, em função de uma série de fatos que veremos, sejam fatos filosóficos, científicos e fatos históricos. Para entendermos a situação da providência de Deus, esse Deus que existe, tem vontade e age, é preciso que tenhamos absoluta convicção da soberania de Deus. Se houver alguma dúvida sobre a soberania de Deus, não entenderemos nada do que contem essa doutrina. Deus é soberano sobre todas as coisas, até sobre as coisas ruins e até sobre as coisas muito ruins. Ele está no comando de tudo o que foi criado. Como nada existe que não tenha sido criado por Deus, a soberania divina é absolutamente sobre tudo.

Deus é o que faz as coisas pecaminosas? Não, porque Ele é Santo. Isto não significa que o pecado aconteça fora do controle de Deus. Nada acontece fora do controle de Deus. Mesmo que vejamos no jornal a pior da pior notícia, isso não acontece fora do controle de Deus. Se alguém disser que Deus não estava ali naquele momento, já negou a soberania, o poder e a onipresença de Deus. Nem todas as coisas ruins acontecem como manifestação da justiça de Deus. A maioria das coisas ruins que acontecem, acontecem como manifestação do nosso pecado. Isso não significa que Deus não esteja no controle. Como não temos a mente de Deus, não podemos dizer que tal desgraça aconteceu porque foi um castigo de Deus. O que podemos ter certeza que ela não teria acontecido se não estivesse na vontade de Deus. O conforto diante de uma tragédia e que nada acontece que não esteja no plano de Deus. Se a pessoa não acredita em Deus não tem conforto. Vemos na Bíblia que muitas vezes nós somos repreendidos e, às vezes, Deus usa os ímpios.

A Providência faz parte das obras que Deus fez para fora do Seu Ser. Deus fez a criação do nada. A providência é o cuidado de Deus com a criação. Qual é a atividade providencial de Deus? Ele provê as necessidades de todas as Suas criaturas, sejam humanas ou não. Não tomba um pássaro se Deus não permitir. Tudo faz parte de um plano de Deus. Ele preserva o universo. Não haveria um mínimo de preservação se não fosse o cuidado de Deus. O homem se esforça para destruir, mas mesmo a essa ação destruidora está sob o controle de Deus. Tudo está debaixo da soberania e providência de Deus. E essa destruição também, só acontece se Deus permitir. É do agrado de Deus que preservemos a natureza, mas por causa da nossa natureza pecaminosa a destruímos. Por causa do nosso pecado a natureza geme! Deus dirige o caminho de todos os indivíduos; até do assassino, do seqüestrador, do ladrão, Deus está na direção. É difícil entender isso! Porque temos a tendência de querer desculpar a Deus, porque temos vergonha de dizer que Deus está no controle. E isso que é o pior, porque, nós, de vez em quando, tiramos Deus do controle, numa tentativa de preservar Deus de tudo o que ruim. Tentamos proteger Deus!!! O Rev. Eber conta no livro dele, de uma enfermeira de um hospital, que queria ser tão boazinha com Deus, a todo paciente que entrava no hospital e que ela que atendia, sempre dizia “Fica tranqüilo que Deus nada tem a ver com isso que você está passando”. Por isso temos de ter absoluta convicção da soberania de Deus. Deus é Soberano e estava no controle daquele mal, sim. Por que aquilo aconteceu? Não sei, mas tenho certeza de Deus estava no controle. Deus vai punir o culpado porque Ele está no controle. Deus governa toda a sua obra. E governando a sua obra Ele vai exercer a Sua justiça. Seja a Sua justiça amorosa para com aqueles que Ele amou, ou seja a Sua justiça da ira.

Uma coisa importante também é que a providência é diferente dos decretos eternos de Deus. Os decretos eternos de Deus foram determinados antes da criação e a providência divina é a partir da criação. Deus governa exercendo a Sua justiça. Deus concorre com tudo o que o homem faz. O que isso quer dizer? Deus está correndo junto com todas as coisas que os todos os homens fazem. Isto significa que Ele está concordando? Não, significa que Ele está acompanhando tudo o que todos fazem. Na prática do mal Deus está acompanhando e permitindo, não significa que Ele esteja concordando. Se negarmos o controle de Deus sobre todas as coisas, também negaremos o Seu poder de governar sobre todas as coisas. Não é preciso pedir a Ele que tome o controle das rédeas, porque Ele é o Senhor das rédeas. Deus está fazendo sempre de acordo com a vontade d’Ele. Por isso é preciso que creiamos profundamente na soberania de Deus. Quando olhamos para a história e vemos a escravidão e a saída do povo do Egito, entendemos perfeitamente o plano de Deus. Por quê? Porque se fosse fácil sair do Egito o povo não daria valor e não entenderia que tinha sido a mão de Deus. Isso acontece conosco hoje. Não podemos entender muitas coisas porque ainda estamos no meio do caminho. A Bíblia diz em Romanos 8.28: Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. Todas. E em Romanos 11.36 a Bíblia diz: Todas as coisas foram feitas por Ele, com Ele e para Ele. Todas. A Bíblia não diz que só coisas boas foram feitas para Ele. Aí os ímpios prosperam, como diz o Salmo 73 acima. Para quê? Para a glória de Deus. Paulo escreveu aos Coríntios dizendo: todas as coisas me são lícitas. Todas. Mas quando Paulo faz essa afirmação, ele não está falando do pecado. O pecado nunca é lícito, porque pecado é um desvio de Deus. Há coisa que não é pecado e que não é conveniente. Apesar de existir muitas coisas que nos são lícitas e não são pecado, não significa que todas elas são para a nossa edificação. Sabemos que muitas coisas que fazemos não servem para edificação alguma.

Vamos pensar do ponto de vista lógico: Deus é Soberano? Sim. Deus é Onipotente? Ele pode fazer qualquer coisa? Sim. Então, nada fora da vontade d’Ele pode acontecer. A soberania de Deus é absoluta. Não podemos nos esquecer que há a Vontade Decretiva de Deus, que é imutável e está determinada desde antes da criação; e há a Vontade Preceptiva, também chamada permissiva, que é a Sua norma de vida para os homens, mas que Ele sabe que não fazem, porque são pecadores. Quando o homem não cumpre a Vontade Preceptiva, não significa que ele esteja agindo contra a Vontade Decretiva de Deus. Por exemplo: Joãozinho foi jogar bola. Não quer dizer que ele foge à Vontade Decretiva de Deus. Porque se assim fosse, poderíamos dizer que Deus não tem controle sobre Joãozinho e se Deus não tem controle sobre Joãozinho, então Deus não é tão soberano! Mas cremos na absoluta soberania de Deus. A obra redentora do Senhor Jesus foi Vontade Decretiva de Deus. Os Dez Mandamentos é a Vontade Preceptiva de Deus. Tudo o que Deus faz é para a glória d’Ele.

Hebreus 1.3 – Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direta da Majestade, nas alturas.

Sustentando todas as coisas. Todas. Não algumas, não as que são legais, não as que são bonitinhas, mas, todas as coisas.

Romanos 11.36 – Porque d’Ele, e por meio d’Ele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém.

Para Ele são todas as coisas. Não são algumas coisas não são só as coisas que agradam a Deus, as boas ações, o louvor, mas são todas. Mesmo as coisas ruins se não fossem por meio d’Ele, se Deus não estivesse no caminho, deixando fazer ou não, elas não aconteceriam; elas acontecem para Ele, para servirem aos propósitos de Deus, não aos nossos.

Jó 2.10 – Mas ele (Jó) lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios.

Jó falou isso depois da mulher dele dizer “amaldiçoa Deus e morre”. Satanás diz a Deus: “posso mexer com Jó?”, Deus responde: “Pode, mas não tire a vida dele”. Não é Deus quem exerce o mal, mas o mal não acontece sem que Deus permita. Deus não é mal, mas o mal não acontece sem o controle de Deus. Não existe reino do mal e reino do bem, pois haveria dois poderes lutando. Não temos dois poderes lutando. Temos somente um poder que está acima de todas as coisas. Sabemos que Satanás está derrotado. Se fosse permitido tirar a vida de Jó, acabaria o livro e não conseguiria comprovar que Jó era realmente fiel. O objetivo do livro é mostrar a soberania de Deus e que Jó, apesar de todas as provações, permaneceu fiel. O diabo só pode tirar a vida de alguém quando Deus permite. No começo do século 20 houve um bandido aqui em São Paulo, perito em fugir do presídio. Chamava-se Meneghetti. Numa entrevista, quando já estava com cerca de noventa anos, perguntaram a ele se era verdade que tinha tirado a vida de um soldado; ele respondeu: quem tirou a vida dele foi Deus eu apenas atirei. Ele entendia mais de soberania do que muitos crentes.

Oséias 6.1 – Vinde, e tornemos para o Senhor, porque Ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará.

Ele que nos despedaçou, Ele que nos feriu. Oséias está reconhecendo que aquilo que foi mal para o povo veio de Deus.

Jó 1.20-22 – Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor! Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.

Jó levantou-se, rasgou as vestes e adorou. Isso é, efetivamente, reconhecer que todas as coisas vêm de Deus; que todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus, que todas as coisas existem para a glória de Deus. Jó sofreu tudo o que sofreu e não atribuiu a Deus, porque não foi Deus que fez o mal, o mal veio de Satanás, está claro na história de Jó. Deus está no controle. Não aconteceria se Ele não quisesse, e se acontece é porque Deus tem um plano. Temos de ter sempre em mente que Deus é a causa primeira de todas as coisas. Deus criou tudo a partir do nada, então nada existe cujo início não tenha sido em Deus.

Já dissemos que a Doutrina da Providência ficou como que deixada de lado pelas Igrejas, porque fica difícil para as pessoas aceitarem que uma desgraça aconteceu dentro da vontade de Deus. E quando começa este distanciamento da Igreja da Doutrina da Providência? Isto vem acontecendo desde o século 19. Não que ela tenha sido negada ou abandonada pela Igreja. Não. Nunca. Mas o ensino dela deixou de ser ministrado como devia. A Doutrina da Providência começa a perder um pouco de força com desenvolvimento de algumas ciências no século 19.

A primeira delas é emergência do Naturalismo. A idéia do Naturalismo é que a natureza tem vida própria, no sentido de que todas as coisas que acontecem na natureza têm origem na própria natureza. Todo o movimento naturalista vem com a idéia de que a natureza tenha a sua própria dinâmica, ela não depende de ninguém externo, e aí surge o conceito da “mãe natureza”. Não que exista uma figura “mãe natureza” e nem ela é um ídolo, como são outros ídolos, mas ela mesma se supre, se sustenta. Nenhum fenômeno natural tem alguma origem externa, chamado de deísmo. O deísmo é a idéia de que Deus veio, criou todas as coisas, voltou para o Céu e deixou que as coisas acontecessem aqui do jeito que quisessem! O deísmo tem a idéia de Deus somente transcendente, ou seja, Deus está lá no Céu Se importar com que acontece aqui.

O outro movimento científico foi o Subjetivismo. O quer dizer subjetivo? A origem é da palavra sujeito, no sentido de pessoa. A idéia do Subjetivismo é que a religião não é uma coisa que vem de fora do sujeito, mas ela vem de dentro dele. O Subjetivismo diz que Deus não existe, quem inventa Deus são as próprias pessoas. O conceito do subjetivismo é que Deus foi uma idéia criada na cabeça do ser humano. Entre os que pensavam assim há alguns nomes famosos: Felebarh, Nitch, Mark e Freud. Calvino escreveu nas Institutas que a religião está no coração do homem, faz parte da sua natureza e foi o próprio Deus que a colocou no coração do homem, explicando que tanto aqueles que conhecem Deus e a Lei são responsáveis, como aquele que nunca ouviu falar de Deus, também tem noção de que existe um Ser superior que criou todas as coisas, por isso ninguém tem desculpa, como diz a Bíblia na carta aos Romanos. Se Deus é uma invenção no coração humano, fica sem sentido a providência! Que Deus é esse que vai ser providencial se ele nem existe! Então, Subjetivismo tem a ver com a filosofia.

E, por fim, já entrando no século 20, acontecem dois episódios, também bastante conhecidos, que foram a 1ª e 2ª Guerras Mundiais. A 1ª Guerra Mundial acontece num momento de grande euforia econômica social, matando, provavelmente, mais gente do que na 2ª Guerra, e causam muito mais sofrimento porque suas armas eram menos sofisticadas. Uma guerra que arrasa a Europa, que era o mundo ocidental. Quando o mundo conseguiu sair dessa guerra, 20 anos depois começou a outra. A 1ª acabou em 1918 e a 2ª começou oficialmente em 1939. Entre as duas guerras foi um período de muita turbulência: crise econômica, ascensão do comunismo, do nazismo, do franquismo, etc. Foi um período de desgraça absoluta. Qual era a percepção das pessoas? De que os acontecimentos estavam sem nenhum controle, porque “se Deus existisse nada disso aconteceria”. Esta é uma frase que ouvimos muito! E isso acaba sendo importante, porque as pessoas confundem a Doutrina da Providência, entendendo que a providência divina é só para o bem. Se a providência é só para o bem e acontece uma porção de coisas ruins, portanto, não existe Providência, ou pior, não existe Deus que esteja efetivamente tomando conta dos fatos. Todo o mal sucedido foi permitido por Deus, sem nenhuma dúvida, porque Deus é Soberano. Ele está no controle de tudo, inclusive a ação do diabo. Por que Deus permitiu? Não sabemos. De uma coisa temos certeza: foi para a glória d’Ele.

Aula ministrada na Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo
Transcrição da Missionária Heloísa Martoni
Bibliografia usada na preparação da aula:
As Institutas – João Calvino
Criação e Consumação – Gerard von Groningen
A providência – Rev Héber Carlos de Campos
Razão da Esperança – Rev Leandro Antonio de Lima
Teologia Concisa – J.I.Parker
Teologia Sistemática* – Charles Hodge – Ed Hagnos
Teologia Sistemática – Louis Berkhof(exceto mencionado* todos da Cultura Cristã/CEP)
As citações Bíblicas são da tradução de Almeida - revista e atualizada - Sociedade Bíblica do Brasil

Um comentário:

Rodrigo Luiz disse...

Fabião...

Muito show esse texto.

Tenho complementado muito as mensagens aqui com seus textos...

Hoje por exemplo eu vou pregar sobre sair da rotina, como primeiro exemplo justamente o "costume" na forma de se humilhar com Deus, de forma impactante e visível, e que quando feito por Jó, era um sentimento de verdade e arrependimento intenso.
Já o profeta Joel mostra a "continuidade" desse ato e a maneira de não tornar desse ato uma mera "rotina" de humilhação perante Deus, quando ele nos ensina a rasgar os nossos corações.

Enfim...se deixar "blá blá bleio" até Jesus voltar...

Um abraço ;

Rodrigo Luiz