Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:1-2
Eu queria tanto saber a vontade de Deus... Há tanto tempo estou esperando a vontade de Deus... não foi a vontade de Deus... quantas vezes você já ouviu essas frases ? Quantas vezes você mesmo não disse essas frases ?
Lembro de uma vez ter lido uma frase de um pastor de Governador Valadares (não me lembro o nome dele) : "Dizer : não foi a vontade de Deus, para tudo que você deixou de conquistar por não ter perseverado o suficiente, é apenas uma maneira religiosa de ser covarde". Aliás, Deus é tantas vezes mencionado em depoimentos em CPI´s que eu acho que Ele deveria ser citado para depor pessoalmente.
Quando cobramos a manifestação da vontade soberana de Deus o que é que estamos esperando ? Um manual de instruções caído do céu ? A visita de um anjo ? Um profeta com uma nova "bíblia" revelada individualmente para cada um de nós ?
Se nós não experimentamos a vontade de Deus não é porque ele não a revela mas porque o nosso orgulho, a nossa comodidade e a nossa preguiça nos impedem de reconhecê-la. Deus nos oferece, pela graça, experimentarmos e vivermos a sua boa, agradável e perfeita vontade. Nunca disse que vai ficar explicando porque faz desse ou daquele jeito, como se devesse se justificar diante de nós.
Para ter acesso ilimitado ao conhecimento dessa vontade precisamos de três coisas (não, não é múltipla escolha, precisamos das três) : humilhação, renúncia e esforço.
Ele pede que entreguemos as nossas vidas para ele, como sacrifício humilde. Tudo: corpo e alma. Não é um pedido de auto imolação, mas nosso orgulho e a nossa auto-suficiência precisam morrer. Ele quer um sacrifício vivo (de quem nasceu de novo), santo (de quem busca continuamente a santificação) e agradável (dedicado e sem hipocrisia). Esse é o nosso culto. Quem não o matou o velho homem, quem não busca permanentemente a Deus, quem não reconhece que Ele é dono de sua vida, nunca vai experimentar essas vontade.
Também afirma que cada um vai conhecer a vontade do contexto a que se amoldar. Todos nós seguimos modelos. Quais são os seus ? O herói do cinema ? O esportista vitorioso ? Aquele pastor de auto-ajuda que cultua seu próprio ego ? Quando escreve aos Coríntios o mesmo Paulo afirma que "a má companhia corrompe o bom caráter" (1 Co 15:33). Se tomamos a forma do tempo presente, se queremos nos adequar aos modelos sociais, se idolatramos a aparência do mundo só vamos entender a vontade do mundo, não a de Deus.
Por fim, a ordem para que nos transformemos sempre, sem parar. Estudando a Palavra, vivendo em comunhão e oração, ativos no trabalho cristão. Santificação exige dedicação, tempo e trabalho. Quantas vezes não somos criticados pela acomodação que nos atinge depois da conversão ? Crentes que acham que a obra só é daqueles que foram vocacionados para trabalhar. Sem esforço ninguém experimenta a vontade de Deus.
Não é optativo. Ou melhor, talvez seja. Cristo avisou que entra no reino dos céus quem faz a vontade do Pai (Mt 7:21). Só pode fazer a vontade quem se humilha, renuncia ao mundo e se esforça para conhecê-la. A opção é se dirigir para outro reino, bem longe do céu.
Lembro de uma vez ter lido uma frase de um pastor de Governador Valadares (não me lembro o nome dele) : "Dizer : não foi a vontade de Deus, para tudo que você deixou de conquistar por não ter perseverado o suficiente, é apenas uma maneira religiosa de ser covarde". Aliás, Deus é tantas vezes mencionado em depoimentos em CPI´s que eu acho que Ele deveria ser citado para depor pessoalmente.
Quando cobramos a manifestação da vontade soberana de Deus o que é que estamos esperando ? Um manual de instruções caído do céu ? A visita de um anjo ? Um profeta com uma nova "bíblia" revelada individualmente para cada um de nós ?
Se nós não experimentamos a vontade de Deus não é porque ele não a revela mas porque o nosso orgulho, a nossa comodidade e a nossa preguiça nos impedem de reconhecê-la. Deus nos oferece, pela graça, experimentarmos e vivermos a sua boa, agradável e perfeita vontade. Nunca disse que vai ficar explicando porque faz desse ou daquele jeito, como se devesse se justificar diante de nós.
Para ter acesso ilimitado ao conhecimento dessa vontade precisamos de três coisas (não, não é múltipla escolha, precisamos das três) : humilhação, renúncia e esforço.
Ele pede que entreguemos as nossas vidas para ele, como sacrifício humilde. Tudo: corpo e alma. Não é um pedido de auto imolação, mas nosso orgulho e a nossa auto-suficiência precisam morrer. Ele quer um sacrifício vivo (de quem nasceu de novo), santo (de quem busca continuamente a santificação) e agradável (dedicado e sem hipocrisia). Esse é o nosso culto. Quem não o matou o velho homem, quem não busca permanentemente a Deus, quem não reconhece que Ele é dono de sua vida, nunca vai experimentar essas vontade.
Também afirma que cada um vai conhecer a vontade do contexto a que se amoldar. Todos nós seguimos modelos. Quais são os seus ? O herói do cinema ? O esportista vitorioso ? Aquele pastor de auto-ajuda que cultua seu próprio ego ? Quando escreve aos Coríntios o mesmo Paulo afirma que "a má companhia corrompe o bom caráter" (1 Co 15:33). Se tomamos a forma do tempo presente, se queremos nos adequar aos modelos sociais, se idolatramos a aparência do mundo só vamos entender a vontade do mundo, não a de Deus.
Por fim, a ordem para que nos transformemos sempre, sem parar. Estudando a Palavra, vivendo em comunhão e oração, ativos no trabalho cristão. Santificação exige dedicação, tempo e trabalho. Quantas vezes não somos criticados pela acomodação que nos atinge depois da conversão ? Crentes que acham que a obra só é daqueles que foram vocacionados para trabalhar. Sem esforço ninguém experimenta a vontade de Deus.
Não é optativo. Ou melhor, talvez seja. Cristo avisou que entra no reino dos céus quem faz a vontade do Pai (Mt 7:21). Só pode fazer a vontade quem se humilha, renuncia ao mundo e se esforça para conhecê-la. A opção é se dirigir para outro reino, bem longe do céu.
3 comentários:
Quando terminei a leitura, estava cansado. Resolvi começar a me esforçar na segunda-feira que é o dia do esforço. Acho que é por isso que sou resistente ao calvinismo. Os pentecostais têm soluções mais amenas, embora ela me causem culpa. Quando conquisto algo, resultado do meu trabalho, me sinto o bam-bam-bam. Mas aí, a tendência é não lembrar de Deus e cair na segunda regra, a da humildade. Putz! Como isso é difícil.
Lou
Nós calvinistas somos assim mesmo, pouco dados a amenidades...risos
o que eu estava procurando, obrigado
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